Hoje foi o último dia da minha mãe, Marília Mendes, na Casa do Parque. Com o falecimento do meu pai, a minha mãe vai para o Porto, onde vivo.
Durante cerca de quatro anos a minha mãe foi utente da Casa do Parque e foi tratada como se de uma familiar de todos se tratasse. Foi acarinhada, atendida em tudo o que necessitava. A equipa diretiva - obrigada doutoras Cristina e Sofia - a equipa de enfermagem, as auxiliares de geriatria são de um humanismo comovente. Além da minha mãe, também o meu pai foi excecionalmente acolhido. Era visita diária até ao dia em que a sua doença lhe disse que não (obrigada, Carla, pelas longas conversas que tinha com o meu pai; suavizaram-lhe os dias...).
A Casa do Parque é excecional em muitos domínios: nas instalações; na limpeza; na alimentação; nos cuidados prestados mas para mim, o que a torna única é o humanismo; a simpatia; a capacidade de darem e de se darem; a magia de fazerem felizes quem por lá passa.
Não vos esqueço. OBRIGADA.
Grata, sempre.
Isabel Matos - filha de Marília Mendes e Luís Antunes